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Dia Nacional do Samba: conheça as cozinheiras que fazem a história das yabás do Rio
2024-12-01 HaiPress
Livro 'Salgueiro o ‘quilombo’ moderno' traz receitas como as do caldo de Jane Pereira — Foto: Reprodução
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 30/11/2024 - 21:10
"Cozinheiras do Samba: Memórias e Receitas"
No Dia Nacional do Samba,destaca-se a importância das cozinheiras nas rodas de samba,mantendo tradições gastronômicas. O Museu do Samba lançou o livro "Yabás do Samba - Memórias e Receitas",reunindo perfis e receitas de 20 mulheres que marcaram a gastronomia do samba carioca. O projeto visa preservar saberes e promover o reconhecimento dessas mulheres.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Desde os tempos da Tia Ciata,em cujo terreiro na Cidade Nova nasceu “Pelo Telefone”,aquele que é considerado oficialmente o primeiro samba,a comida sempre esteve associada ao gênero,como símbolo de festejo e de comemoração. Atualmente,as cozinheiras e quituteiras seguem desempenhando papel importante nas rodas. As feijoadas,por exemplo,são o único evento mantido o ano todo pelas escolas.
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Algumas receitas já conhecidas por quem frequenta os espaços de samba,como a da feijoada da Tia Surica,da Portela; dos caldos de Jane Pereira,viúva do sambista Luiz Carlos da Vila; e da rabada da Tia Nilda,da ala das baianas da Mocidade,foram reunidas no livro “Yabás do Samba — Memórias e Receitas”. A publicação,lançada pelo Museu do Samba,traz os perfis das 20 mulheres que fizeram história na gastronomia do samba carioca.
— Além de registrar esses saberes,uma das finalidades é mostrar quem são e onde estão estas mulheres — diz Nilcemar Nogueira,presidente do museu e coordenadora da publicação,que é a etapa final do projeto Yabás do Samba,voltado para capacitação e empreendedorismo.