UE vai aplicar tarifas 'proporcionais' sobre aço e alumínio, em resposta aos EUA

2025-03-12 IDOPRESS

União Europeia reage à decisão de Trump impor tarifas de 25% ao aço e alumínio que entram nos EUA — Foto: Bloomberg

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GERADO EM: 12/03/2025 - 04:08

UE impõe tarifas em resposta a taxas dos EUA sobre aço e alumínio

A União Europeia anunciou tarifas "proporcionais" sobre produtos dos EUA a partir de 1º de abril,em resposta às taxas de 25% impostas por Washington sobre aço e alumínio. A decisão visa igualar o impacto econômico de cerca de 26 bilhões de euros. Ursula von der Leyen,presidente da Comissão Europeia,destacou a disposição para negociar uma solução com os EUA e enfatizou os efeitos negativos das tarifas para consumidores e negócios.

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A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira que aplicará tarifas "fortes,mas proporcionais" a uma série de produtos dos Estados Unidos a partir de 1º de abril,em resposta às taxas de 25% impostas por Washington sobre aço e alumínio.

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A União Europeia "lamenta profundamente" as medidas adotadas pelo presidente Donald Trump,declarou a presidente da Comissão,Ursula von der Leyen,em comunicado.

- Tarifas são impostos. São ruins para os negócios e ainda piores para os consumidores - afirmou.

A UE estimou que as medidas anunciadas pelos Estados Unidos devem afetar produtos europeus no valor de cerca de 26 bilhões de euros,e as contramedidas aplicarão tarifas sobre produtos norte-americanos no mesmo montante.

- Isso corresponde ao impacto econômico das tarifas dos Estados Unidos - destacou Von der Leyen no comunicado.

- A UE continua disposta a trabalhar com o governo dos Estados Unidos para encontrar uma solução negociada. As medidas mencionadas podem ser revertidas a qualquer momento,caso essa solução seja alcançada - apontou o comunicado.

A decisão da Comissão de restabelecer as contramedidas contra os Estados Unidos "terá efeito imediato em 1º de abril",acrescentou a nota.

- Acreditamos firmemente que,em um mundo cheio de incertezas geopolíticas e econômicas,não é do interesse comum sobrecarregar nossas economias com tarifas - concluiu Von der Leyen.

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