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Busto histórico é furtado de praça na Tijuca
2025-03-12
IDOPRESS
Busto de Alfredo de Paula Freitas e sua placa foram furtados — Foto: Divulgação
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 10/03/2025 - 18:37
Furto de busto histórico na Tijuca destaca aumento do vandalismo
Na Tijuca,o histórico busto do educador Alfredo de Paula Freitas foi furtado na Praça Afonso Pena,revelando um problema crescente de vandalismo na região. Este não é um caso isolado; outros monumentos,como o de Francisco de Paula Mayrink,também foram alvo de furtos. Especialistas e moradores expressam preocupação com a preservação do patrimônio cultural e a impunidade. A Secretaria de Conservação busca reforçar a manutenção e segurança dos monumentos.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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A Praça Afonso Pena,na Tijuca,foi alvo de mais um crime contra o patrimônio público. Na última semana,o busto do educador Alfredo de Paula Freitas foi furtado,junto com sua placa de identificação. O caso,denunciado por moradores,evidencia o avanço do vandalismo na região. Não é a primeira vez que a praça sofre esse tipo de ataque. O busto de Francisco de Paula Mayrink,que também fica no local,já teve peças furtadas em diferentes ocasiões.
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A escultura de Alfredo de Paula Freitas,assinada pelo artista Benevenuto Berna,era composta por um bloco de granito em formato de livro,com a efígie do homenageado em bronze,circundada por uma coroa de louros. Na base,estava gravada a inscrição: “Alfredo de Paula Freitas,o Grande Educador,8-10-1935”.
O historiador Rafael Mattoso ressalta a necessidade de conscientização histórica e cultural:
— Monumentos como este são parte fundamental da memória da cidade e precisam ser preservados. A Praça Afonso Pena,com sua história desde o século XIX,tem sido alvo constante de vandalismo.
Os constantes furtos na praça preocupam moradores,que relatam um cenário crescente de degradação e abandono. Além dos monumentos,peças metálicas de mobiliário urbano têm sido levadas. Para a arquiteta e urbanista Leila Marques,moradora da Tijuca e conselheira do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ),a impunidade incentiva a ação dos vândalos.
A Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos informa que,ao registrar ocorrências de furtos e vandalismo contra monumentos,aciona as forças de segurança e providencia os reparos necessários. A pasta também destaca que gerencia o cronograma de limpeza e manutenção dos monumentos da cidade. Em 2024,40% do orçamento da Gerência de Monumentos foram destinados à recuperação de peças danificadas ou furtadas.