Com mais de 400 espécies de aves, Parque Estadual Cunhambebe atrai observadores e turistas

2025-03-12 IDOPRESS

O passarinho Tiê-sangue é flagrado no Parque do Cunhambebe — Foto: Divulgação/Inea

RESUMO

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GERADO EM: 11/03/2025 - 17:11

Parque Cunhambebe: Refúgio de Aves Raras na Costa Verde Fluminense

O Parque Estadual Cunhambebe,na Costa Verde Fluminense,destaca-se por abrigar mais de 400 espécies de aves,representando mais da metade da avifauna do estado do Rio de Janeiro. Com 38 mil hectares de mata preservada,o parque atrai observadores e turistas por suas aves raras e ameaçadas. O projeto Vem Passarinhar,do Inea,promove a observação de aves,reunindo entusiastas e pesquisadores. O parque,que abrange quatro municípios,é crucial para a conservação da biodiversidade,monitorando aves com tecnologia avançada.

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No coração da Costa Verde,o Parque Estadual Cunhambebe se destaca como um verdadeiro refúgio para as aves. Com 38 mil hectares de mata preservada,o parque abriga 443 espécies,mais da metade das aves registradas em todo o território fluminense. Entre trilhas e árvores,vivem aves raras e ameaçadas de extinção,atraindo a atenção de fotógrafos e admiradores,em passeios de observação.

Um desses passeios é o Vem Passarinhar,projeto realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea),para estimular a observação de aves nas unidades de conservação estaduais. Os encontros reúnem entusiastas,observadores,pesquisadores e iniciantes para construir um ambiente de aprendizado e troca de experiências. A próxima edição do programa no Cunhambebe está prevista para agosto.

Grupo de observadores de pássaros no Parque Estadual do Cunhambebe — Foto: Divulgação

O parque abrange os municípios de Angra dos Reis,Mangaratiba,Rio Claro e Itaguaí,e é um dos maiores guardiões da biodiversidade da região. Ele abriga,atualmente,sete espécies com algum grau de ameaça,conforme índices de referência,incluindo a Lista Vermelha da IUCN e a classificação de risco de extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Entre os animais estão o formigueiro-de-cabeça-negra (Formicivora erythronotos),globalmente ameaçado,e a águia-cinzenta (Urubitinga coronata),considerada a segunda maior águia do Brasil.

As aves são monitoradas por meio de mapeamentos e registros feitos com armadilhas fotográficas,drones e câmeras com lentes de grande alcance e resolução. Em 2024,foram realizados 96 monitoramentos,resultando no total de 2.065 registros e a identificação de 334 espécies.

Águia-cinzenta é fotografada no Parque Estadual do Cunhambebe — Foto: Divulgação

— A tecnologia é uma aliada e permite a coleta de dados precisos sobre a distribuição e comportamentos das aves. Esses equipamentos auxiliam na identificação de áreas prioritárias para conservação,na avaliação dos impactos ambientais de atividades humanas e no combate a crimes como caça ilegal e tráfico de espécies — explica o gestor do parque,Ivan Cobra.

O tiê-sangue (Ramphocelus bresilius) é uma das espécies presentes no território da unidade de conservação. De vermelho vibrante,o animal é um dos símbolos da Mata Atlântica e sua sobrevivência depende de habitats intactos e protegidos como o oferecido pelo parque,que garante a manutenção de seus recursos naturais essenciais para a alimentação e reprodução da espécie.

— As unidades de conservação estaduais são peças-chave na proteção da nossa biodiversidade ao oferecerem um ambiente saudável e equilibrado para a fauna local — destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade,Bernardo Rossi.

Sobre o parque

Com área aproximada de 38 mil hectares,o Parque Cunhambebe está situado na Região da Costa Verde do Estado e abrange partes dos municípios de Itaguaí,Angra dos Reis e Rio Claro. Um dos objetivos para a criação da unidade de conservação foi assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica da porção fluminense da Serra do Mar,e conectar os maciços florestais da Bocaina e do Tinguá.

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