Conheça a trajetória da carioca Isabela Cerqueira, que saiu de multinacional para empreender no mercado erótico

2025-03-12 HaiPress

Isabela Cerqueira,dona da Good Vibres — Foto: Guito Moreto/Agência O Globo

RESUMO

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GERADO EM: 12/03/2025 - 00:38

Isabela Cerqueira: De L’Oréal a Sucesso com Good Vibres no Mercado Erótico

Isabela Cerqueira,carioca de 30 anos,transformou sua experiência pessoal com sex toys em carreira,fundando a Good Vibres em 2020 após deixar a L’Oréal. A empresa,que faturou R$ 10 milhões no último ano,estreia na Íntimi Expo em São Paulo. Enfrentando desafios como preconceito e restrições nas redes sociais,Isabela destaca a importância do empreendedorismo feminino no setor erótico brasileiro.

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Isabela Cerqueira tinha 21 anos quando comprou seu primeiro vibrador. A carioca,hoje com 30,foi levada a uma feira erótica por amigas,no Rio,para sair da fossa após o término de um namoro. “Comecei a pregar a palavra do sex toy a partir desse momento,foi uma revolução na minha vida sexual”,relembra.

Mal sabia ela que o brinquedinho também revolucionaria sua carreira. Em outubro de 2020,no meio da pandemia,Isabela — que é formada em Engenharia de Produção — pediu demissão de um cargo na área de logística da L’Oréal para criar a Good Vibres,marca de bem-estar sexual. “Foi um choque para minha família quando comentei que estava decidida a sair de uma multinacional para empreender no mercado erótico. Não rolou um grande apoio”,conta a empresária. Márcia Cerqueira,mãe de Isabela,confirma a preocupação com a escolha da filha,à época. “Fiquei assustada pelo escopo de trabalho,tive medo da reação das outras pessoas”,diz ela,que não só mudou de ideia,como em janeiro passou a trabalhar oficialmente na área comercial da Good Vibres.

O que parecia loucura acabou dando certo com produtos em cores vibrantes e formatos criativos,como o recém-lançado “picolé”,que vibra,suga e pulsa ao mesmo tempo. No ano passado,a empresa teve um faturamento de R$ 10 milhões e,neste mês,fará sua estreia na maior feira erótica da América Latina,a Íntimi Expo,em São Paulo.

A sexóloga Lu Angelo enaltece empreendedoras mulheres no mercado erótico — que,só no Brasil,movimenta cerca de R$ 2 bilhões anualmente. “Cria-se uma teia de produtividade,lucro e prosperidade. Uma puxa a outra. Não é um mercado que vá retroceder”,avalia.

Investir no sexo como negócio,entretanto,não é fácil,principalmente pelo cerceamento nas redes sociais e pelos haters e machistas de plantão. “É um desafio,mas driblamos isso com criatividade. Tentamos falar de sexualidade de uma forma engraçada,madura e sem agredir ninguém”,conclui Isabela.

Um prazer de verdade.

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