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Público enfrenta filas para entrar no Sambódromo no segundo dia do Grupo Especial
2025-03-04
IDOPRESS
A fila estava longa na entrada para a Marquês de Sapucaí — Foto: Reprodução
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 04/03/2025 - 02:18
Foliões enfrentam transtornos no segundo dia de desfiles no Sambódromo
O segundo dia de desfiles no Sambódromo foi marcado por longas filas,fazendo com que muitos perdessem o início das apresentações. Problemas de trânsito e acesso ao local afetaram foliões como a aposentada Leila Vieira,que enfrentou lentidão no trajeto. O carnavalesco Leandro Vieira criticou a organização,chamando as mudanças de "bola fora",destacando que o novo formato prejudicou a experiência dos amantes do samba.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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A Unidos da Tijuca já apontava na Avenida,como primeira escola da segunda-feira de carnaval,e uma longa fila persistia fora do Sambódromo,próximo aos camarotes,frisas e arquibancadas do lado ímpar da Sapucaí. E assim tem sido desde a primeira noite de desfiles,na sexta-feira da Série Ouro,cujo início atrasou quase 50 minutos por dificuldade de acesso do público a setores como o 1. Ontem,o cenário oscilava,entre a larga espera para alguns,e menos transtornos para outros. O trânsito também parou em vias como a Avenida Presidente Vargas e o Elevado Trinta e Um de Março.
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A aposentada Leila Eli Vieira,de 63 anos,veio de Belém do Pará para aproveitar o carnaval carioca,mas reclamou que o trânsito até o Sambódromo estava de desanimar. Ela conta que levou duas horas da Barra da Tijuca à Central do Brasil:
— Não entendo por que o trânsito no entorno embola tanto. Você chega mais rápido andando do que de carro. O fluxo estava tão lento que,quando chegou perto da Central,resolvi vir caminhando.
Com o Grupo Especial agora em três noites,e apresentações acabando mais cedo,pouco depois das 4h,muitas pessoas saíram ao mesmo tempo da Sapucaí. A ideia de realizar rodas de samba na Apoteose no fim da festa não foi suficiente para evitar o afunilamento na volta para casa. Vans e ônibus para o público do camarote,por exemplo,ficaram paradas no trânsito nas imediações da Avenida,enquanto centenas de pessoas se aglomeravam em filas sem fim. Quem optou pelo metrô também encontrou plataformas lotadas e correria para entrar nas composições.
‘Bola fora’
Leandro Vieira durante o desfile da Imperatriz Leopoldinense — Foto: Alexandre Cassiano
Leandro Vieira,carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense e da União de Maricá,recorreu ao X ontem para reclamar da organização. “Para o público interessado em desfile,restou deixar a Sapucaí no escuro da madrugada e passar um perrengue para deixar o local. A entrada do metrô estava abarrotada e ficou muito claro que isso não foi pensado de forma coerente pelos organizadores”,escreveu o carnavalesco.
Leandro Vieira classificou como “bola fora” as novas propostas da Liesa.
“Tenho o maior respeito pelas rodas de samba da cidade (frequento e sou amigo de seus organizadores) mas o fato é que,quem vai para a Avenida nesses dias,quer ver escola de samba e a maneira única como elas apresentam aquilo que inventaram ao unir música,dança e visualidade. Não sou purista,mas basta olhar a primeira noite que serve como experiência do modelo para perceber que quatro escolas por noite é uma bola fora. Para mim,o formato botou água no chope do sambista e melou a experiência do público que (como eu) quer desfile de escola de samba”,conclui o carnavalesco.