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Despedida de Neguinho, homenagem a Lexa e ausência de Anitta: veja os pontos altos e baixos da segunda noite do Grupo Especial
2025-03-04
HaiPress
Desfile da Beija-Flor — Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
RESUMO
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Desfile do Grupo Especial no Rio: Emoção,Homenagens e Críticas
A segunda noite do Grupo Especial no Rio brilhou com Unidos da Tijuca,Beija-Flor,Salgueiro e Vila Isabel na Sapucaí. Destaques incluíram a despedida emotiva de Neguinho da Beija-Flor e a homenagem à Lexa. Apesar do espetáculo,críticas surgiram pela ausência de Anitta e falta de água no setor PCD. A criatividade nas alegorias e a energia do público marcaram a noite,mas problemas logísticos geraram descontentamento.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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No segundo dia de desfiles do Grupo Especial no Rio,foi a vez de Unidos da Tijuca,Salgueiro e Vila Isabel brilharem na Sapucaí. A noite foi marcada pela despedida do veterano Neguinho da Beija-Flor,a estreia do samba de Anitta e uma forte presença da religiosidade. Fantasias criativas e alegorias gigantes impressionaram o público,que cantou os sambas com entusiasmo. No entanto,apesar do espetáculo grandioso,a reclamação sobre a falta de acesso à água em um setor destinado a PCDs na Sapucaí gerou críticas. Confira os pontos altos e baixos da noite.
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Pontos altos
Lexa homenageada: Após o afastamento de Lexa do posto de rainha de bateria da Unidos da Tijuca devido a uma fatalidade,a escola decidiu não colocar uma substituta à frente dos ritmistas. O gesto simbólico foi visto pelo público como uma grande homenagem à cantora,que se emocionou vendo a apresentação da escola.
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Alegorias da Unidos da Tijuca: As imponentes alegorias da escola foram um dos destaques da noite. O trabalho da agremiação em cuidar de cada detalhe das atrações,em uma experiência de 360 graus,não passou despercebido.
th — Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Emoção na despedida do Neguinho: A despedida de Luiz Antônio Feliciano Neguinho da Beija-Flor emocionou o público. Ele foi ovacionado pelas arquibancadas,que entoaram em coro gritos de "Neguinho,Neguinho",por toda a Sapucaí.
Neguinho da Beija-Flor — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
'Paradona' da Beija-Flor: Durante sua passagem pela avenida,a bateria da escola fez uma pausa no meio do samba-enredo e colocou toda a Sapucaí para cantar. Na paradinha,que durou quase um minuto,os torcedores da escola provaram que o samba estava na ponta da língua e fizeram um belo coro na avenida.
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Mestre-sala e porta-bandeira: O casal de mestre-sala e porta-bandeira do Salgueiro protagonizou um momento inusitado ao aparecer em dois locais durante a passagem da escola pela Sapucaí. Após se apresentarem na abertura do desfile,Sidclei e Marcella Alves retornaram no último carro alegórico,em uma posição de destaque. O casal saiu correndo da dispersão e deu a volta na Sapucaí para chegar a tempo e desfilar no último carro da escola.
Pontos Baixos
Falta de acesso à água: O setor 3 da Sapucaí tinha a promessa de ser inclusivo,mas o local gerou críticas justamente pelo contrário. Frequentadores reclamaram que o espaço está superlotado e que a organização não está oferendo água para o público. O bebedouro mais próxima fica a mais de 50 metros,num dos portões de entrada,obrigando o longo deslocamento de pessoas com deficiência,inclusive as com dificuldade de locomoção.
Ausência de Anitta: Apesar de ser uma das compositoras do samba-enredo da Unidos da Tijuca,primeira escola a desfilar nesta segunda-feira,Anitta não esteve presente no desfile. A cantora já tinha um show marcado em São Paulo e,por isso,não compareceu à Sapucaí. Sua ausência foi sentida,especialmente por ser sua estreia como compositora no Carnaval.
Desfile da Unidos da Tijuca — Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Sem credencial na Avenida: Apesar da redução significativa no número de pessoas na pista este ano,a segunda noite de desfiles do Grupo Especial ainda registrou a presença de indivíduos sem credencial atravessando a avenida. A circulação não autorizada pode atrapalhar as escolas e comprometer o desempenho dos desfiles.
Abóbora fantasma: A Vila Isabel levou um fantasma em formato de abóbora para "voar" sobre a Avenida. Com o auxílio de um drone,a figura percorreu parte da Sapucaí como elemento da comissão de frente da escola. Porém,o que era para brilhar acabou se tornando um pesadelo: em alguns minutos,o equipamento despencou,caiu no chão e precisou ser resgatado.
Comissão de frente da Vila Isabel — Foto: Felipe Grimberg
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Pedido de casamento durante o tradicional bloco de carnaval Terreirada,na Quinta da Boa Vista — Foto: Fernando Maia / Riotur
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Amigos compartilham o amor e a alegria no Gigantes da Lira — Foto: Alexandre Macieira / Riotur
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Amigas saem grávidas no carnaval de rua do Rio de Janeiro — Foto: Alexandre Macieira / Riotur
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Encontro animal no meio do carnval de rua do Rio de Janeiro — Foto: Fernando Maia / Riotur
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Mãe e filho brincam durante ensaio do bloco Céu na Terra — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
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Amigas esbanjam alegria e amor durante o bloco Gigantes da Lira — Foto: Alexandre Macieira / Riotur
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Conheça o enredo das escolas que desfilaram na 2ª noite
Unidos da Tijuca — A escola do Borel levará para a Marquês de Sapucaí o enredo "Logun-Edé - Santo menino que velho respeita".
Beija-Flor — A Azul e Branca de Nilópolis contará a história de Luiz Fernando Ribeiro do Carmo,o Laíla,que morreu em junho de 2021 por complicações da Covid. Ele foi o responsável por uma sequência de títulos da Azul e Branco entre os carnavais de 1998 e 2018. A Beija-Flor foi campeã em 1998,2003,2004,2005,2007,2008,2011,2015 e 2018,anos em que Laíla tinha a função de diretor de carnaval.
Salgueiro — A Vermelho e Branca da Tijuca levará para a Marquês de Sapucaí em 2025 o enredo "Salgueiro de Corpo Fechado",cuja narrativa propõe um mergulho nos rituais de proteção utilizados por diferentes culturas ao longo do tempo,incluindo crenças africanas,práticas indígenas e elementos da cultura popular carioca.
Vila Isabel — A escola do bairro de Noel pretende transformar a Sapucaí num verdadeiro passeio pelo universo de seres fantásticos com o enredo "Quanto mais eu rezo,mais assombração me aparece",sob a direção criativa do carnavalesco Paulo Barros.