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Terceiro foragido é preso com auxílio de reconhecimento facial no carnaval de São Paulo
2025-03-03
IDOPRESS
Câmera de reconhecimento facial da PM — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 02/03/2025 - 15:09
Reconhecimento Facial em SP Prende Foragidos Durante Carnaval
Durante o carnaval de São Paulo,o uso de reconhecimento facial auxiliou na captura de foragidos. Um homem de 38 anos foi detido no Centro Histórico após câmeras identificarem sua condição de fugitivo. Outros dois homens,André Borges e Alexandre Silva,também foram presos em áreas de blocos. A tecnologia Smart Sampa tem se mostrado eficaz,apesar da redução geral de crimes,mantendo a vigilância e segurança elevada nos eventos.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Um homem de 38 anos foi capturado na manhã deste domingo na rua Carlos de Sousa Nazaré,no Centro Histórico de São Paulo,com auxílio de reconhecimento facial do Smart Sampa. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP),guardas civis foram acionados ao local,após câmeras de monitoramento identificarem o homem como foragido da Justiça.
Carnaval com guarda-costas: Medo da violência leva foliões a contratar segurança privada para ir aos blocos
Ao perceber a presença dos guardas,o homem tentou fugir,mas foi detido. O caso foi registrado como captura de procurado no 8º DP (Brás).
O sistema de reconhecimento facial operado por uma rede de câmeras da prefeitura de São Paulo também levou à prisão de dois foragidos da justiça no início do feriado de Carnaval,afirma um comunicado da prefeitura.
Um dos homens foi detido na rua Augusta,região da Consolação,pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) após o sistema identificá-lo circulando nas perto do desfile de um bloco de rua. O outro foi identificado na rua Santa Ifigênia,no centro,e preso pela Polícia Militar (PM).
Segundo o banco de dados de foragidos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),integrado ao Smart Sampa,o primeiro havia sido condenado a seis anos de prisão por roubo,o outro a 14 meses de prisão por receptação de objetos roubados.
Segundo a prefeitura,com essas duas detenções,o Smart Sampa já estaria somando um número de 747 foragidos desde que foi inaugurado no ano passado.
Embora no ano passado as secretarias de segurança tenham divulgado recuos do número de crimes como homicídios e furtos,incidentes de grande repercussão e as ocorrências registradas mantêm a preocupação.
Em São Paulo,a polícia infiltrou agentes entre os foliões e controlou os eventos a partir de um gabinete especial no ano passado. A estratégia levou à prisão de 54 suspeitos na capital paulista e na recuperação de 183 celulares. Mas houve ao menos 300 ocorrências entre 10 e 13 de fevereiro e o estado teve o maior número de denúncias de violência contra crianças e adolescentes durante o feriado. Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania,foram 1.596 denúncias pelo Disque 100.
Aposta de Nunes
O sistema de monitoramento por reconhecimento facial é uma das principais apostas do prefeito Ricardo Nunes para angariar popularidade com atuação na área de segurança pública,na qual os municípios tem atuação mais limitada que os estados.
Na semana passada,Nunes inaugurou um totem eletrônico que batizou de "Prisômetro": um placar que exibe o número de criminosos presos com auxílio do Smart Sampa,em frente ao edifício onde fica a sala de controles do programa,na Rua XV de Novembro,no centro.
A PM informa que foi acionada 72 vezes no sábado de Carnaval em todo o estado de São Paulo até o início da noite,dais quais 12 eram chamadas de natureza criminal. A maioria era referente a roubo e furto de telefone celular. Ao fim,14 pessoas foram detidas e 21 celulares apreendidos,sendo que essas ocorrências não estão relacionadas ao Smart Sampa.