Novatas e veteranas abrem os desfiles da Série Ouro na Passarela do Samba

2025-02-28 HaiPress

União de Maricá estreou no Sambódromo em 2024,pela Série Ouro — Foto: Divulgação / João Gabriel / Riotur

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GERADO EM: 27/02/2025 - 17:56

Desfiles da Série Ouro começam com destaque para escolas emergentes e tradicionais

A Passarela do Samba recebe nesta sexta-feira o início dos desfiles da Série Ouro,com oito escolas em busca de destaque. Entre as novidades,a Botafogo Samba Clube,fundada em 2018,e a milionária União de Maricá são destaques. A tradicional Estácio de Sá,campeã em 1992,e a União da Ilha do Governador,com temática festiva,também prometem brilhar. Transportes funcionarão 24 horas para atender à folia carioca.

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Sorria,cavaco,sorria! Depois de uma longa preparação (ajudada pelo bem-vindo carnaval em março) e bombados ensaios técnicos,nesta sexta-feira,às 21h,a Marquês de Sapucaí recebe o primeiro dia de desfiles oficiais,com oito escolas da Série Ouro,entre as que buscam se estabelecer no grupo e as que sonham com a única vaga no Grupo Especial (duas serão rebaixadas para a Série Prata).

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A noite começa com uma estreante na avenida,escola fundada em 2018 por botafoguenses apaixonados – inclusive o humorista Marcelo Adnet,que deu expediente como carnavalesco. Em busca do apoio das arquibancadas,ela homenageia o clube campeão do Brasil e da América com “Uma gloriosa história em preto e branco”,contando com o carnavalesco Alex de Souza (com passagens por escolas como Salgueiro,Vila Isabel e Império Serrano) e o puxador Emerson Dias,também ex-Salgueiro,na busca pela permanência na Série Ouro.

O tradicional Arranco (também do Engenho de Dentro,como a Botafogo) vem em seguida,com “Mães que alimentam o sagrado”,da carnavalesca Annik Salmon,ex-Mangueira. A azul-e-branco,que passou pelo grupo principal nos anos 1970 e 80,foi uma das sensações de 2024,quando homenageou a psiquiatra Nise da Silveira.

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Outra escola com passagem pelo Especial (uma,em 2013,quando levou a Coreia do Sul à avenida),a Inocentes de Belford Roxo é a terceira a desfilar,com “Ewe,a cura vem da floresta”,reedição de seu enredo de 2008,com que foi campeã da então Série B,a terceira divisão do carnaval. Com samba assinado pelo craque Cláudio Russo,a escola da Baixada Fluminense vai falar da cura através das plantas,com direito a alerta ambiental.

Uma das mais antigas da noite,a Unidos da Ponte,de São João de Meriti,não será julgada: ao lado de Unidos de Bangu e Império Serrano,ela teve fantasias destruídas em um incêndio,a três semanas do carnaval. Contabilizando mais de uma dezena de desfiles no Grupo Especial,a azul-e-branco mostra “Antropoceno”,uma reflexão sobre a relação do homem com a Terra,dos carnavalescos Guilherme Diniz e Rodrigo Marques.

A segunda metade da noite começa com uma das candidatas ao título: campeã do desfile principal em 1992,com “Pauliceia desvairada”,a tradicional Estácio de Sá (descendente direta da Deixa Falar,a primeira escola de samba,fundada na região da Pequena África em 1928) é mais uma a enveredar pela floresta,com “O leão se engerou em Encantado Amazônico”,assinado pelo carnavalesco Marcus Paulo.

Depois de uma escola de peso,outra que promete brigar lá em cima: apoiada pela prefeitura da cidade que lhe empresta o nome (e entra com uma boa grana),a União de Maricá vem com a assinatura de Leandro Vieira,carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense e colecionador de títulos,para falar do exu Seu Sete da Lira,em “O cavalo de Santíssimo e a coroa do Seu 7”.

Duas escolas tradicionais fecham a noite: do subúrbio de Cavalcanti,a Em Cima da Hora vai à Bahia para trazer ao Rio a “Ópera dos terreiros – O canto do encanto da alma brasileira”,do carnavalesco Rodrigo Almeida. A União da Ilha do Governador vem com uma de suas especialidades,a festa,em “BA-DER-NA! Maria do povo”,que conta a história de Marietta Baderna,bailarina italiana de cujo nome veio a palavra que virou sinônimo de bagunça no Brasil. O carnaval da Ilha tem a assinatura de Marcus Pereira,o mesmo do caju da Mocidade em 2024,campeão pela Viradouro em 2020 e com passagens por outras escolas.

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