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No carnaval, técnica de enfermagem troca jaleco por fantasia; há mais de 30 anos sai na portela e há 20 no Cacique de Ramos
2025-02-27
IDOPRESS
Carla em frente a UPA de Magalhães Bastos: três décadas de paixão pelo carnaval e a profissão — Foto: Divulgação
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 26/02/2025 - 16:11
Enfermeira da Portela: Amor pela Saúde e Samba
Profissional da saúde há mais de 30 anos,Carla Bittar,técnica de enfermagem,troca jaleco por fantasia no Carnaval,desfilando na Portela e no Cacique de Ramos. Equilibra rotina intensa na UPA Magalhães Bastos com preparação para os desfiles,demonstrando amor tanto pela saúde pública quanto pelo samba. Sua paixão atravessa gerações,com a filha seguindo seus passos na enfermagem e no samba.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Nessa época do ano,a técnica de enfermagem Carla Bittar,de 52 anos,costuma trocar o jaleco branco pela fantasia. Sempre que chega o carnaval,a profissional da saúde costuma se dividir entre os corredores da UPA Magalhães Bastos,onde dá expediente,e as quadras de samba. Mais precisamente a da Portela,onde ocupa também o posto de Diretora do Departamento Feminino.
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Servidora da saúde há mais de três décadas,a profissional garante que se dedica ao atendimento da população com o mesmo amor e entrega que o faz quando está desfilando na Sapucaí e no bloco Cacique de Ramos,um dos mais tradicionais do carnaval carioca.
Carla e integrantes da Portela na concentração da Marquês de Sapucaí — Foto: Acervo pessoal
— O samba faz parte de mim,eu cresci nesse universo. Minha tia-avó era baiana e também auxiliar de enfermagem,meus tios também estavam sempre envolvidos (com o samba),então foi um caminho natural. E quando eu vi,minha vida já pulsava no ritmo do surdo e da bateria”,conta a técnica de enfermagem e sambista.
A relação da profissional da saúde com o samba começou cedo. Aos 19 anos,fez sua estreia na Sapucaí como destaque de um carro alegórico assinado pelo icônico Clóvis Bornay. De lá para cá,são 33 anos desfilando pela Azul e Branca de Oswaldo Cruz e Madureira e mais cerca de 20 anos no Cacique de Ramos.
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Moradora de Bento Ribeiro,na Zona Norte,Carla,que é empregada da RioSaúde,equilibra a rotina intensa dos plantões com a preparação para os desfiles.
—O atendimento na saúde pública exige dedicação e amor,assim como o carnaval. No SUS,a gente acolhe,cuida e se doa para o outro. No samba,a gente vive e emociona. São dois mundos que parecem diferentes,mas que na verdade têm muito em comum —diz.
Carla durante desfile: paixão antiga pelo Carnaval — Foto: Acervo pessoal
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A paixão pela área de saúde e pelo carnaval atravessa gerações. A filha caçula de Carla seguiu o mesmo caminho da mãe,tornando-se técnica de enfermagem e passista da Portela.
— A gente cuida da saúde das pessoas e também faz a alegria delas na avenida. Quem ama o que faz,vive intensamente,seja no plantão ou sambando na Sapucaí —afirma.