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Presidente do PT e lideranças comemoram denúncia contra Bolsonaro: 'Não adiantou chorar, pedir anistia'
2025-02-19
IDOPRESS
Gleisi comemorou denúncia contra Bolsonaro — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 18/02/2025 - 21:23
Denúncia contra Bolsonaro: Presidente do PT e líderes celebram acusações graves.
Presidente do PT e lideranças comemoram denúncia contra Bolsonaro por tentativa de golpe. PGR acusa ex-presidente de crimes graves. Petistas celebram nas redes sociais e destacam importância da justiça. Bolsonaro pode enfrentar até 28 anos de prisão se condenado. Investigação aponta plano de interferência nas eleições de 2022. Denúncia será analisada pelo STF.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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A presidente do PT,Gleisi Hoffmann,comemorou nesta terça-feira (18) a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 32 pessoas no caso da tentativa de golpe de Estado.
Denúncia: Bolsonaro e mais 32 são acusados pela PGR de tentativa de golpe
"Não adiantou o inelegível chorar,pedir anistia e desviar as atenções com mentiras. Chegou a hora dele e seus cúmplices prestarem contas pelos crimes cometidos contra o país,o povo e a democracia brasileira. A justiça vai prevalecer e ele sentará no banco dos réus! #SemAnistia",escreveu nas redes sociais a comandante do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Outro petista a celebrar o momento foi o novo líder da sigla na Câmara,Lindbergh Farias (RJ),namorado de Gleisi. Além de publicar um vídeo ao lado da dirigente,o deputado classificou a ocasião como "GRANDE DIA".
Já o líder do governo no Senado,Randolfe Rodrigues (PT-AP),disse que Bolsonaro foi "finalmente" denunciado. "Agora pode virar réu,com direito a ampla defesa (...) Se condenado pode pegar até 28 anos de cadeia. Tarda,mas não falha",publicou.
De acordo com a acusação da PGR,Bolsonaro cometeu os crimes de organização criminosa armada,golpe de Estado,tentativa de abolição do estado democrático de direito,dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
A investigação da Polícia Federal que culminou no indiciamento anterior à denúncia lista provas que,para a PGR,comprovam que ele analisou e pediu alterações no texto de uma minuta golpista. Entre as propostas aventadas no texto estava a possibilidade de prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF),como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes,e do presidente do Senado,Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Conforme as apurações,Bolsonaro pediu para retirar os nomes de Gilmar e Pacheco da minuta.
A prisão das autoridades faria parte de um plano para interferir nas eleições de 2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE),que,na visão de Bolsonaro,teria tomado decisões "inconstitucionais" contra ele. As Forças Armadas seriam acionadas e agiriam como um "poder moderador",com o objetivo de reverter o resultado eleitoral.
A denúncia foi oferecida pelo procurador-geral da República,Paulo Gonet,e será apreciada pela Primeira Turma do STF após ser liberada pelo relator,Alexandre de Moraes.