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Prefeitura autoriza transferência do Jaé para empresa paulistana
2025-02-18
IDOPRESS
Jaé: fundo de investimentos ligado à Autopass fez proposta para assumir a operação — Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 17/02/2025 - 18:03
Transferência do Controle da Operadora de Cartão Jaé para Empresa Paulistana Ligada à Autopass Aguarda Resolução Legal
Prefeitura do Rio autoriza transferência do controle da operadora do cartão Jaé para empresa paulistana ligada à Autopass. Negócio aguarda resolução de disputas legais. Cronograma mantido para julho,com JaÉ operando todos os serviços municipais. Controvérsias envolvem entrada da Autopass no Rio e questionamentos de concorrentes.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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A Secretaria municipal de Transportes autorizou nesta segunda-feira (172) que a Burundi Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia adquira o controle da Concessionária Bilhete Digital SA,que opera o cartão Jaé,no transporte público da cidade do Rio de Janeiro (ônibus municipais,vans,BRTs e VLT). A Burundi tem participação na Autopass,responsável pela operação na região metropolitana de São Paulo do cartão TOP. A transferência do controle acionário,no entanto,ainda não tem data para acontecer. Mas o negócio não pode ser fechado ainda porque a Billing Pay,uma fornecedora da Bilhete Digital,questiona a transferência do controle acionário para terceiros.
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A prefeitura decidiu autorizar o negócio depois que a Procuradoria Geral do Município (PGM) e outros órgãos estudaram toda a documentação apresentada pela Burundi e a Autopass e chegaram a conclusão de que não haveria restrições,como base no edital de concessão,para efetuar a transferência do controle acionário. A possível entrada da Autopass no Rio é motivo de controvérsia porque o maior cliente da empresa é a Abasp Mobility Clearing House,entidade que reúne empresas de ônibus de São Paulo. Entre elas,uma empresa do Grupo Guanabara,do empresário Jacob Barata Filho,o maior operador de ônibus da cidade.
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— Nós avaliamos toda a documentação. O que o edital previa era que a operação da Bilhetagem Digital na cidade não poderia ser de responsabilidade de sócios de empresas de ônibus que operam no Rio. Isso não foi encontrado — explicou a secretária municipal de Transportes,Maina Celidonio.
Prazo mantido
A secretária diz que está mantido o cronograma que prevê para julho que todos os serviços municipais sejam operados pelo JaÉ,com a saída em definitivo do Riocard da operação. O prazo original era fevereiro deste ano,mas o município decidiu adiar o processo porque negocia com o estado uma operação integrada para que o JaÉ também seja aceito pelo Bilhete Único do Estado (BU) nas viagens de modais intermunicipais (Metrô,trens e linhas de ônibus intermunicipais). Mesmo com a troca do controle acionário,os cartões atuais serão mantidos.
A Autopass preferiu não se manifestar. A Billing Pay,que alega em juízo ter direito de preferência na compra do controle da operadora do Jaé,disse não poder dar mais detalhes sobre seu acordo por questões de confidencialidade previstos no contrato com a Concessionária Bilhete Digital.
Segunda colocada na licitação,a Tacom questiona o contrato em vigor e entrou com uma representação no Triunal de Contas do Município (TCM),que ainda está em análise.