Polícia faz perícia e tenta encontrar pistas em carro que teria sido usado por assassinos de PM reformado

2025-02-18 IDOPRESS

Cobalt usado no crime ao lado de uma viatura na DHC — Foto: Marcos Nunes/Agência O Globo

RESUMO

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GERADO EM: 17/02/2025 - 18:01

Veículo de assassinos de PM passa por perícia após ataque na Barra da Tijuca

Carro usado por assassinos de PM passa por perícia. Vítima,também empresário,morto em ataque na Barra da Tijuca. Polícia investiga ligação com crime anterior e busca pistas no veículo. Advogado nega envolvimento com milícias. Histórico do militar inclui ações de destaque e passagem pela prisão.

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Um Cobalt supostamente usado por homens que executaram o PM reformado Marcos Antônio Cortinas Lopes,de 58 anos,assassinado nesta segunda-feira,na Zona Oeste do Rio,passou por uma perícia. O crime aconteceu na Avenida das Américas,uma das vias mais movimentadas da Barra da Tijuca. O carro teria sido jogado contra a traseira de uma BMW X6,que tem valor de mercado de mais de R$ 700 mil,e era dirigida pelo militar. Ao desembarcar do veículo para verificar o que havia acontecido,Marcos foi atingido por vários tiros disparados pelos assassinos.

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O cobalt foi abandonado no local,enquanto os atiradores fugiram em duas motocicletas que estariam na cobertura. Uma equipe da DHC esteve no trecho da Avenida das Américas,onde o assassinato ocorreu. Os agentes recolheram cápsulas de pistola,arma que pode ter sido usada no crime. O automóvel foi apreendido e passou por uma perícia. O exame foi feito para tentar localizar vestígios de impressões digitais de quem usava o carro. A polícia ainda verifica se o veículo era roubado ou se usava placas clonadas.

O corpo do PM reformado no local do crime — Foto: Reprodução

O PM morto já havia sido preso,em 2020,por crime de receptação. Na ocasião,ele seria sócio de uma empresa de telecomunicações,que fornecia sinais de internet e de tv a cabo,na Zona Oeste. Em um depósito da referida empresa,policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais( Draco-IE) encontraram equipamentos desviados de setores de telefonia. Por conta disto,Marcos Antônio chegou a ser condenado a uma pena de três anos e sete meses de prisão. Em agosto de 2024,a Justiça concedeu um habeas corpus tornando nula uma decisão de pena privativa de liberdade. A partir daí,Marcos Antônio ganhou progressão para o regime aberto,estabelecendo a prisão albergue domiciliar.

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O advogado William Araújo Silva,que representa a família do PM reformado,esteve na DHC. Ele negou que seu cliente tivesse qualquer tipo de ligação com grupos milicianos.

— Meu cliente(Marcos Antônio Cortinas Lopes) não integra ou jamais integrou qualquer tipo de milícia—disse.

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Em 2002,quando estava lotado no 14º BPM (Bangu) e era soldado,Lopez foi homenageado com uma moção de congratulações e aplausos na Assembleia Legislativa (Alerj) por ter participado de uma apreensão de armas na comunidade Santo André,em Bangu,na Zona Oeste do Rio.

Já em 2020,o PM reformado foi preso em flagrante numa ação da Delegacia de Repressão às ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) acusado de receptação qualificada.

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