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Gastos de chineses em feriadão elevam inflação e podem indicar melhora da economia
2025-02-10
IDOPRESS
Chongqing,na China — Foto: Media_Breeze por Pixabay
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 09/02/2025 - 13:57
"Gastos de feriado impulsionam inflação na China"
Gastos em feriadão elevam inflação na China,sinalizando melhora econômica após longo período de deflação. A demanda doméstica é crucial diante das tarifas de Trump. Preocupação com pressões deflacionárias duradouras e impacto nos negócios e empregos. Xi Jinping planeja medidas para estimular a economia.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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A inflação ao consumidor da China acelerou pela primeira vez desde agosto,causada por um aumento de gastos das famílias em torno do feriadão do Ano Novo Lunar,entre 28 de janeiro e 4 de fevereiro.
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A inflação sinaliza uma recuperação da economia chinesa,já que a queda dos preços foi motivada por uma forte retração do consumo. A deflação se estendeu por 28 meses nos preços ao produtor. Analistas da Nomura Holdings estimam que o feriadão impactou o índice em 0,4 ponto percentual no mês passado,já que alguns preços subiram quando os consumidores aumentaram as compras antes do Ano Novo Lunar.
Para especialistas,uma melhoria na demanda doméstica da China é necessária para ajudar a compensar os efeitos das tarifas mais altas sobre as exportações impostas pelo governo Trump.
O índice de preços ao consumidor subiu 0,5% em janeiro em relação ao ano anterior,disse o Escritório Nacional de Estatísticas neste domingo. Em dezembro,a inflação fechou em alta de 0,1%.
O preço dos serviços aumentou 0,9%,representando mais de 50% do aumento total do índice. O aumento temporário dos gastos durante os oito dias do feriado deixou em segundo plano os desafios deflacionários enfrentados pela segunda maior economia do mundo.
Altos funcionários liderados pelo presidente Xi Jinping já planejavam elevar os gastos do governo e iniciar cortes nas taxas de juros.
A persistência das pressões deflacionárias na China está em contraste com outras grandes economias. A preocupação para Pequim é que um ciclo de reduções de preços retenha os gastos das famílias por mais tempo e prejudique as receitas das empresas,afetando o investimento e e levando a cortes salariais e demissões.