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Disney compra direitos de streaming do fenômeno infantil ‘CoComelon’, que deve sair da Netflix
2025-05-26
HaiPress
Canal principal de 'CoComelon' no YouTube tem 193 milhões de inscritos e acumula mais de 2 bilhões de visualizações por mês — Foto: Reprodução
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 25/05/2025 - 17:42
Disney adquire direitos de "CoComelon" e deixa Netflix em 2027
A Disney adquiriu os direitos de streaming da série infantil "CoComelon",que deixará a Netflix em 2027 para estar exclusivamente no Disney+. O programa,um dos mais populares do mundo,integra-se ao já forte catálogo infantil do Disney+. O acordo,ainda não oficializado,custará dezenas de milhões de dólares anualmente. "CoComelon" continuará no YouTube,enquanto a Netflix manterá "CoComelon Lane" e "Blippi".O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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A Disney garantiu os direitos exclusivos de streaming da série infantil "CoComelon",tirando um dos programas infantis mais populares do mundo da rival Netflix. A partir de 2027,o Disney+ terá todas as temporadas de "CoComelon",uma coleção de músicas e rimas infantis voltada para crianças pequena. As informações são de fontes da agência Bloomberg que pediram anonimato porque o acordo ainda não foi oficialmente anunciado.
Sediada na Califórnia,a Disney pagará dezenas de milhões de dólares por ano pelos direitos,segundo uma dessas pessoas.
"CoComelon" é um dos programas infantis mais assistidos do mundo há quase uma década. Seu canal principal no YouTube tem 193 milhões de inscritos e acumula mais de 2 bilhões de visualizações por mês,segundo dados do Social Blade. Em 2024,foi o segundo programa mais assistido da Netflix,atrás apenas da séria "Bridgerton".
A série se soma ao já robusto catálogo infantil do Disney+,que inclui "Bluey",o programa pré-escolar mais assistido no streaming,além de clássicos da Disney em filmes e séries. No primeiro trimestre deste ano,a Disney tinha três dos programas pré-escolares mais assistidos nos Estados Unidos: "Bluey","Spidey e seus Amigos Espetaculares" e "A Casa do Mickey Mouse".
O ex-executivo de publicidade Jay Jeon criou o canal no YouTube em 2006 para entreter seu filho e o vendeu em 2020 para a britânica Moonbug Entertainment. Posteriormente,a Moonbug foi adquirida pela Candle Media,uma empresa de mídia independente liderada pelos ex-executivos da Disney Kevin Mayer e Tom Staggs. A Moonbug,que preferiu não comentar,continuará publicando vídeos de "CoComelon" no YouTube,enquanto o Disney+ será a casa exclusiva da série no streaming pago.
A popularidade de "CoComelon" na Netflix diminuiu nos últimos 12 a 18 meses. Embora tenha sido o quinto programa mais assistido em todo o streaming em 2023,não apareceu no top 10 no ano passado. A audiência caiu cerca de 60% nos últimos dois anos. A Netflix continuará sendo a casa de "CoComelon Lane",uma série original derivada,além de "Blippi",outra propriedade da Moonbug.
A Disney tem sido a maior marca de entretenimento infantil do mundo há um século,criando personagens amados como Mickey Mouse e a Pequena Sereia. No entanto,muitas das propriedades infantis mais populares atualmente surgiram fora de Hollywood. "Bluey",por exemplo,é uma criação da Australian Broadcasting Corp. em parceria com a BBC Studios.
A Disney está reforçando seu foco em conteúdo infantil enquanto disputa audiência com a Netflix e,especialmente,com o YouTube — hoje o serviço de vídeo mais popular do mundo,principalmente entre o público abaixo dos 30 anos. O Disney+ encerrou março com 126 milhões de assinantes,um aumento de 1,4 milhão em relação aos três meses anteriores.
Além de "CoComelon",a Disney também licenciou várias temporadas de "Little Angel" e algumas de "JJ’s Animal Time",outros dois programas da Moonbug. "Little Angel" continuará disponível no YouTube,Netflix e Amazon.
Os serviços de streaming,que antes priorizavam conquistar novos assinantes,agora estão cada vez mais focados em manter os clientes por mais tempo. Quanto mais tempo o assinante permanece na plataforma,menor a chance de cancelamento e maior seu valor para os anunciantes. Conteúdos infantis são fundamentais para isso,respondendo por cerca de 15% de toda a audiência na Netflix,segundo a própria empresa informou na semana passada. A Netflix terminou 2024 com mais de 300 milhões de assinantes pagos.
No dia 19 de maio,a empresa anunciou um acordo para incluir episódios novos e antigos do clássico infantil "Vila Sésamo" e também mantém no catálogo o sucesso infantil "Gabby’s Dollhouse".
"CoComelon" chegará ao Disney+ no mesmo ano em que um filme baseado na franquia será lançado nos cinemas pela Universal Pictures.