Conheça o erro que muitas mulheres cometem ao fazer xixi e veja dicas para evitar infecções urinárias

2025-03-11 IDOPRESS

Conheça dicas para evitar quadros de infecção urinária — Foto: Freepik

RESUMO

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GERADO EM: 10/03/2025 - 17:35

Prevenção de Infecções Urinárias: Mudanças Simples no Dia a Dia

A uróloga Teresa Pastor alerta que infecções urinárias frequentes em mulheres podem ser prevenidas com mudança na forma de urinar. Erros comuns incluem contrair os músculos pélvicos ao invés de relaxá-los. Fatores como alterações hormonais,dieta ocidental,estresse e exposição a toxinas também influenciam. Prevenção envolve dieta saudável,redução de toxinas,exercícios e técnicas corretas de micção.

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A uróloga espanhola Teresa Pastor alerta que muitas dessas infecções poderiam ser evitadas com uma mudança na forma de urinar. A especialista explica as principais causas desse problema e como enfrentá-lo.

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Fatores que favorecem as infecções urinárias

Pastor destaca que a alta incidência de infecções urinárias em mulheres está relacionada a fatores biológicos e hormonais.

— As infecções urinárias estão muito ligadas a certos fatores naturais,como a forma como urinamos,ou a mudanças hormonais que ocorrem principalmente na menopausa. Isso acontece porque a queda brusca de estrogênio na perimenopausa altera a flora vaginal,reduzindo sua capacidade de proteção contra patógenos — explica.

No entanto,além das alterações hormonais,existem outras causas externas que podem desencadear infecções urinárias.

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Pastor menciona a exposição diária a substâncias tóxicas presentes no ambiente,como os tecidos anti-chama utilizados em certos objetos como roupas e estofados,os ftalatos e outros desreguladores endócrinos encontrados em plásticos e cosméticos.

A alimentação e o estilo de vida também influenciam no surgimento das infecções. Segundo a especialista,a predominância da dieta ocidental,caracterizada por alto consumo de açúcar e alimentos processados,além da falta de atividade física e o excesso de estresse,pode enfraquecer o sistema imunológico e favorecer o desenvolvimento de infecções urinárias. — Tudo isso faz com que nosso sistema imunológico fique mais debilitado e tenha mais dificuldade para combater uma infecção urinária — adverte.

A relação entre uma micção inadequada e infecções recorrentes

Um dos erros mais comuns que as mulheres cometem ao urinar é contrair os músculos do assoalho pélvico em vez de relaxá-los,o que facilita a entrada de bactérias na bexiga. — Isso faz com que 'suguemos' as bactérias ruins para dentro da bexiga,como resultado dessas contrações involuntárias do assoalho pélvico — explica Pastor.

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Além disso,a uróloga destaca que algumas bactérias podem se alojar na parede da bexiga e permanecer inativas até que uma baixa na imunidade,causada pelo estresse ou por uma doença,as reative.

— Eles ficam escondidos ali e,assim que você passa por um período de estresse,por exemplo,e seu sistema imunológico abaixa a guarda,as bactérias voltam a aparecer. Por isso,não há outra alternativa a não ser tratar esses reservatórios de bactérias na parede da bexiga com fototerapia. Isso costuma ser uma causa de recorrência das infecções,especialmente quando é a mesma bactéria que retorna — afirma.

Como prevenir as infecções urinárias

Para reduzir o risco de infecções urinárias,a especialista recomenda mudanças na alimentação,evitando o excesso de açúcar e optando por alimentos prebióticos,como iogurte de cabra ou ovelha,chucrute e kimchi. Ela também sugere espaçar as refeições e melhorar a digestão para manter o equilíbrio da microbiota.

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Além disso,Pastor aconselha a reduzir a exposição a substâncias tóxicas,optar por produtos orgânicos,praticar exercícios regularmente e controlar o estresse,pois este último tem um impacto negativo no sistema imunológico. Dormir o suficiente também é fundamental para prevenir essas infecções.

Outra estratégia essencial é aprender a urinar corretamente. — É recomendado,inclusive,ir a um fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico para aprender,já que essa correção também envolve a posição das pernas e a respiração — orienta a especialista.

Em casos mais persistentes,podem ser utilizados tratamentos farmacológicos e probióticos,embora Pastor ressalte que cada caso deve ser avaliado individualmente para determinar a abordagem adequada.

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