‘Mickey 17’, do diretor de ‘Parasita’, traz Robert Pattinson como astronauta que morre e renasce repetidas vezes

2025-03-06 IDOPRESS

Robert Pattinson em cena de 'Mickey 17',novo filme de Bong Joon-ho (vencedor do Oscar por 'Parasita') — Foto: Divulgação

RESUMO

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GERADO EM: 05/03/2025 - 15:46

"Mickey 17": Bong Joon-ho e Pattinson exploram imortalidade no espaço

"Mickey 17",dirigido por Bong Joon-ho e estrelado por Robert Pattinson,aborda o medo da morte em um futuro distante. O protagonista,Mickey Barnes,envolve-se em uma expedição espacial,onde morre e renasce por meio de um sistema de reimpressão de corpos. Embora a narrativa não alcance a excelência de "Parasita",destaca-se pelo elenco e pela estética visual. A trama,baseada no livro de Edward Ashton,é permeada por narrações didáticas que facilitam sua compreensão.

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Tudo em “Mickey 17” parece distante do público de hoje. A história,ambientada no futuro,tem como protagonista Mickey Barnes (Robert Pattinson),que,perseguido por um violento agiota,decide participar de uma expedição espacial liderada pelo perverso casal formado por Kenneth Marshall (Mark Ruffalo) e Ylfa (Toni Collette). Nessa viagem,Mickey se candidata à função de descartável,uma espécie de cobaia de experimentos,que morre repetidas vezes,mas renasce por meio de um sistema de reimpressão de corpos e transporte de memórias. Uma estrutura que se altera quando Mickey é salvo por criaturas rastejantes.

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O enredo não sugere muita conexão com a realidade. Bong Joon-ho,porém,se vale da ficção científica para falar sobre uma questão central para a humanidade: o medo da morte. Não por acaso,perguntas como “você tem medo de morrer?” e “como é a sensação de morrer?” ganham destaque. Em determinado instante,Mickey responde que morrer é sempre assustador. A articulação com o real também é sublinhada através da ideologia nazista de Kenneth,que defende um projeto de raça pura.

Bong Joon-ho evita que o espectador tenha qualquer dificuldade para acessar os conteúdos desse filme,baseado em livro de Edward Ashton (“Mickey 7”). A preocupação com o didatismo é perceptível no investimento numa constante e explicativa narração em off. O resultado não chega perto da excelência do premiado “Parasita” (2019). Mas conta com qualidades consideráveis,como o elenco afinado e a concepção visual marcada pela valorização de cores neutras.

Bonequinho olha.

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