Mulher atira vaso de flores em consultório na Argentina — Foto: Reprodução

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GERADO EM: 13/02/2025 - 15:50

Mulher causa destruição em clínica na Argentina

Mulher causa destruição em clínica na Argentina após não ser atendida devido a agendamento desaparecido. Incidente registrado em vídeo,mostrando ataque de raiva. Diretor da clínica relata falta de comprovante de pagamento. Funcionária ferida e diretor expressa preocupação com violência injustificada,inédita em 27 anos de experiência. Danos materiais e ferimento levam à notificação policial,enquanto se busca evitar recorrências.

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Uma mulher causou danos na recepção de uma clínica médica no bairro portenho de General Pacheco,em Tigre,na Argentina. O incidente ocorreu na tarde de quarta-feira,quando a paciente chegou ao consultório e a equipe administrativa se recusou a atendê-la porque o sistema não registrava nem a reserva,nem o pagamento do estudo.

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A ocorrência foi registrada pelas câmeras de segurança do local. As imagens mostram quando a mulher pegou um vaso de flores e o jogou duas vezes contra a fachada da clínica de vidro blindado em meio a um ataque de raiva pela recusa dos funcionários. Pacientes que esperavam para serem atendidos fugiram assustados quando a mulher chutou o vidro,jogou um porta-revistas,que atingiu uma recepcionista com o impacto,e saiu do consultório.

Veja o momento:

Poucos minutos depois,a mulher retornou à entrada do centro,insultou as recepcionistas da calçada e foi embora novamente. Momentos depois,ele apareceu novamente,entrou no local,pegou um suporte de madeira para vasos de flores,saiu e começou a bater no vidro até o quebrar.

Segundo o diretor da clínica,José Saúl,a mulher alegou ter agendado uma consulta médica para aquele dia para fazer um ultrassom. “Ela chegou dizendo que tinha marcado a consulta e que tinha pago por ela. Foi estranho porque não havia comprovante de pagamento e também não aparecia no computador",disse o profissional em conversa com o Canal 13.

Ela também explicou que era a primeira vez que estava na clínica e a equipe administrativa,antes de dizer que não poderia atendê-la,perguntou o que fazer:

“Ela não era uma paciente regular aqui,nesse caso,você diz para ela fazer o estudo de qualquer maneira e que veremos depois,porque havia muita gente lá. [O pagamento] não estava no registo,não estava na caixa registadora,não havia registo,portanto,não havia nada que provasse que ele pagou.”

Depois disso,Saúl indicou que,como consequência de sua reação,uma das funcionárias ficou ferida: “Ela foi ao pronto-socorro por causa de uma lesão no ombro. Nada de grave vai acontecer,mas é uma situação que não podemos normalizar. A pessoa pode ter ficado chateada,mas a reação é excessiva.”

Ele também afirmou - referindo-se aos detalhes do ocorrido - que,em 27 anos de experiência que a clínica tem,nunca havia presenciado um incidente como esse: "As pessoas ficam bravas e,em vez de reclamar pelos canais apropriados,reagem com violência. Tivemos discussões,reclamações,queixas sobre tempos de espera ou custos,mas isso não tem justificativa.

Após o incidente,Saúl relatou o ocorrido à delegacia: “Fiquei lá muito tempo,mas além dos danos materiais,há um trabalhador ferido e isso é o mais preocupante”. No entanto,ele disse que não quer "envergonhar" ninguém,mas espera que esses incidentes não se repitam.