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Cineclube de filmes fantásticos e de terror retoma parceria com a UFF
2024-12-18 IDOPRESS
Escola municipal Alberto Torres recebe palestra do Cineclube Rã Vermelha — Foto: Foto de divulgação
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 17/12/2024 - 20:10
Cineclube Rã Vermelha leva cinema fantástico e de horror para escolas públicas de Niterói,incluindo o público infantojuvenil. Curta inovador!
O Cineclube Rã Vermelha em parceria com o Cine Arte UFF promove exibições de cinema fantástico e de horror em escolas públicas de Niterói. Com o retorno das atividades,o projeto visa formar público,incluindo o público infantojuvenil,e difundir produções nacionais e internacionais menos convencionais. Além disso,está previsto um curso online sobre acessibilidade nos cinemas em janeiro de 2025.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Criado em 2014 com a intenção de difundir a produção do cinema de horror,o Cineclube Rã Vermelha retomou a parceria com o Cine Arte UFF,em outubro deste ano,após um hiato de quatro anos,e contará com sessões em dezembro e janeiro de 2025. A proposta é exibir de filmes nacionais e internacionais que normalmente não estão disponíveis nas grandes salas comerciais. Para marcar a esta volta,nesta quinta (19),às 20h,será a vez de “Ele,o boto”,filme brasileiro de 1987 dirigido por Walter Lima Junior sobre a lenda amazônica,com entrada gratuita.
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Em sua nova versão,o coletivo também lança o selo Sessão Girinos,realizada em escolas da rede pública de ensino de Niterói,com filmes do cinema fantástico voltado para o público infantojuvenil. As próximas apresentações serão quinta e sexta-feira para turmas do 8º ano e do ensino médio do Colégio Universitário Geraldo Reis (Coluni-UFF),em São Domingos. Além disso,em janeiro de 2025 o cineclube vai realizar um curso on-line sobre acessibilidade nos cinemas,em formato de masterclass,gratuito e aberto ao público. A data e o horário serão divulgados em dezembro nas redes sociais do grupo.
— Quando fomos retornar em 2020,veio a pandemia e o projeto parou. Com o retorno das exibições presencias,nós estávamos em um momento da vida diferente,e o mercado do cinema estava diferente também. Nós precisávamos de algum dinheiro para fazer as sessões. Calhou que conseguimos esta verba em 2024,ano em que o cinema nacional desponta com grandes filmes e com muitas produções de cinema fantástico e de horror,como o recente “Enterre seus mortos”,com o Selton Mello — explica Otávio Lima,um dos idealizadores do projeto.
Formação de público
Com o passar do tempo,a curadoria do cineclube expandiu-se para o cinema fantástico,abrangendo gêneros como ficção científica,distopias,realismo maravilhoso e afrofuturismo.
Ainda de acordo com Lima,a ideia de levar as sessões para as escolas e voltadas ao público infantojuvenil tem o objetivo de instigar educandos e educadores a conhecerem mais do cinema brasileiro fantástico,promovendo exibições de curtas-metragens contemporâneos e normalmente pouco vistos pelo público em geral.
— Este ano,o cineclube volta com um recorte temático que se expande para o cinema fantástico e traz consigo seus valores primordiais,a formação de público para o cinema. Levar o cinema até pessoas em formação a partir das sessões que fazemos em escolas,indo até elas,e levar as pessoas às salas de cinema. Estes são os dois objetivos mais importantes — diz Lima.
Criado em 2014,o projeto foi liderado por estudantes até 2018,mas a entrada dos alunos envolvidos no mercado de trabalho dificultou a continuidade das atividades. Em 2019,com um edital da prefeitura de Niterói,foi possível continuar o projeto por mais um ano,até que em 2020 a pandemia cessou de vez as sessões.
Lima lembra que em 2014 o gênero do horror ganhava destaque no cenário audiovisual,com obras como “The walking dead” reacendendo o interesse pelo cinema de zumbis. Foi a partir desse momento,que ele e outros amigos estudantes da UFF tiveram a ideia de criar o coletivo.
— O grupo enxergava nesse tipo de narrativa uma oportunidade para abordar questões sociais urgentes. — afirma.