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Angélica conta que foi desafiador entrevistar Luciano Huck para seu novo programa, fala sobre convite para comandar 'Vídeo game' e diz ser 'a sogra que toda nora quer ter'
2024-10-27 HaiPress
Angélica — Foto: Alex Santana
Pela primeira vez,Angélica aparecerá entrevistando o marido,Luciano Huck. Será em “50 & uns”,programa que estreia no próximo dia 10,no Globoplay e no “Fantástico”. Na nova atração — derivada do “50 & tanto”,lançado em 2023 —,ela receberá apenas homens como convidados. O apresentador gravou o episódio sobre poder,tema que vem sendo associado ao seu nome nos últimos anos por conta do flerte com a política. Ele participou ao lado do ministro do STF Flávio Dino e do comediante Whindersson Nunes.
— Eu perguntei sobre aquele momento em que ele foi cogitado como candidato a presidente. Ele se surpreendeu,não esperava. Fiz isso já sabendo bastante a resposta,mas para esclarecer para quem nunca viu o Luciano falar a respeito disso de forma mais aberta,como lá em casa — conta Angélica.
Segundo ela,foi “bem desafiador”:
— É diferente,não é natural. Tinha que ficar algo verdadeiro,como todas as outras entrevistas. É difícil,já que converso com o Luciano,sei muita coisa. Mas não havia como ele não participar. O tema tinha tudo a ver. Falamos de assuntos que as pessoas sempre quiseram ouvir. Coisas que a gente trata na intimidade,mas que,de maneira séria,olhando no olho,nunca tínhamos abordado. Foi uma experiência boa,mas já está bom,não preciso de mais (risos). Não temos mais nada para falar um para o outro neste sentido.
Com cinco episódios,a atração também irá ao ar no GNT,a partir de 12 de novembro. Ela surgiu de uma ideia do filho mais velho do casal,Joaquim,de 19 anos:
— A gente estava comemorando o “50 & tanto” numa viagem de férias. Eu falei: “Que pena,foi tão legal. Foi além da história da comemoração dos meus 50 anos,levantou pautas”. E ele falou: “Agora pode fazer quando tiver 51. Só com homens,50 e uns”. Pensei na hora: “Já temos a segunda temporada”.
Detalhes da casa de Angélica chamam atenção na internet
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Casa de bonecas de Eva,filha de Angélica e Luciano Huck — Foto: Reprodução/Globoplay
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Construção apareceu no primeiro episódio da série "Angélica 50 & tanto" — Foto: Reprodução/Globoplay
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Casa de bonecas de Eva fica no jardim da casa de Angélica — Foto: Reprodução/Globoplay
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A casa de bonecas de Eva recebeu Maisa,Angélica,Sandy e Fernanda Souza — Foto: Reprodução/Globoplay
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Casa de bonecas de Eva,filha de Angélica e Luciano Huck — Foto: Reprodução/Globoplay
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Porta de entrada da casa de Angélica e Luciano Huck — Foto: Reprodução/Globoplay
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Porta de entrada da casa de Angélica e Luciano Huck — Foto: Reprodução/Globoplay
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Porta de entrada da casa de Angélica e Luciano Huck — Foto: Reprodução/Globoplay
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Porta de entrada da casa de Angélica e Luciano Huck — Foto: Reprodução/Globoplay
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Porta de entrada da casa de Angélica e Luciano Huck — Foto: Reprodução/Globoplay
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‘Desejo estar em todas as mídias’
Em 2025,Angélica fará um projeto aguardadíssimo pelos telespectadores. Ela foi convidada para estar nas celebrações dos 60 anos da TV Globo comandando o “Vídeo game”,quadro de sucesso do “Vídeo show” na década de 2000. O programa terá uma edição especial no dia 25 de abril:
— É uma alegria enorme participar apresentando o “Vídeo game”,que fez parte da minha vida e da vida de tanta gente.
Esta nostalgia motiva até hoje pedidos pelo retorno da apresentadora à TV aberta num espaço fixo. Sua despedida foi com o “Simples assim”,em 2020:
— As pessoas me cobram muito para voltar. É uma delícia,sinal de que sentem falta. Para mim também foi um tempo de abstinência. Mas passou. Hoje eu tenho uma clareza maior do que quero. Desejo estar em todas as mídias,com a minha mensagem,com o meu talento,com aquilo que sei fazer. Eu acredito que tem espaço para bons conteúdos,seja na TV aberta ou na paga e no streaming. Não quero fazer algo por fazer. A gente precisa usar nossa voz,o engajamento da televisão e o nosso público para passar boas mensagens. É obrigação de todo mundo. Não é para ficar falando baboseira. Não é tudo pela audiência. Vai além disso.
Angélica começou a carreira aos 4 anos. Apesar da longa caminhada,não avista um encerramento profissional no curto prazo:
— Não existe se aposentar com 50 anos. Pelo menos na minha cabeça. Por mais que eu tenha queimado uma largada. Hoje há algumas questões que me cansam um pouco? Sim,porque comecei bem cedo. Coisas que as pessoas falam e fazem me dão uma preguicinha,mas a preguicinha de quem já passou por isso algumas vezes,e não preguiça do trabalho. Estou num recomeço,no segundo tempo. São novas ideias,com muita energia ainda. Sou isso. Nasci na TV. Não tenho como afirmar agora: “Vou morar no mato e plantar”. Nesta vida,vai ser difícil.
Desde que deixou de comandar um programa próprio na Globo,Angélica ampliou seu território na internet,onde passou a externar opiniões e até intimidades. A fala sobre presentear a mãe com um vibrador,por exemplo,repercutiu. Assim,ela foi quebrando uma imagem cristalizada no imaginário popular:
— Quando saí da TV,passei a me dedicar mais ao autoconhecimento. Entendi as coisas em que eu acreditava. Eram diferentes das que eu lia,das que falavam ou das que achavam interessante que eu falasse. Comecei a prestar atenção aos temas femininos com o “Cartas para Eva” (programa que fez no GNT e no Globoplay). Pensei em tudo o que já tinha vivido. Me deu uma certa angústia. Passei a ler muito. Ali foi a virada. Comecei a me fortalecer para dizer o que digo hoje. Não é para lacrar,para sair nota. Eu acredito que devo isso ao público. Quero compartilhar aquilo que me faz bem,num mundo onde todos falam tudo e falam muita besteira.
'Que meus filhos tenham uma vida mais normal possível,já que não vai ser normal’
Angélica busca o papo reto não só com seu público,mas em família. Além de Joaquim,ela tem Benício,de 16 anos,e Eva,de 12:
— Não tive uma conversa aberta com meus pais como tenho com meus filhos. Eles vão conseguir informação fora,então,melhor darmos informação de qualidade dentro de casa. Há o coletivo,mas acredito nos núcleos. Se você fizer bem o seu papel,vai reverberar para o resto.
A relação com as namoradas dos meninos é ótima,diz:
— Sou ma-ra-vi-lho-sa,a sogra que toda nora queria ter. Não fico no pé. Defendo a nora quando vejo que a coisa está errada. Homem tem que ser ensinado,né? Meus filhos têm que ser ensinados. Eles vêm de uma geração que quer aprender. Às vezes,falo: “Compra uma flor,dá um presente”. Sou legal,mas só enquanto forem legais com eles. Se ficarem tristinhos,vou ficar também. E aí não sei o que vai ser (risos).
Por ora,ambos não se interessam pelos holofotes,mas a caçula tem afinidade com a arte e demonstra desinibição diante das câmeras: estreou no teatro este ano e se apresentou no “Domingão”. Angélica é cautelosa:
— Eva tem talento dançando e atuando,mas pode ser que tudo mude. Ela hoje leva uma vida mais livre do que a minha na época. Tem tempo e estrutura. Faz tudo por diversão. Para mim,era trabalho. Tinha uma responsabilidade e uma equipe de sei lá quantas pessoas me aguardando. Não quero para ela o peso e a angústia que eu nem sabia que sentia e que provavelmente vivi. A não ser que exploda de uma forma incontrolável. Mas não vejo um desespero. Prefiro assim. Eu perdi muito. Criança não tem que trabalhar. Para mim,deu certo,porque era a minha história. Poderia ter dado bem errado.
‘Tô nem aí para paparazzi’
Angélica explica que,apesar de conhecer profundamente o ambiente midiático e seus aspectos negativos,busca não ter atitudes como mãe condicionadas pelo medo da exposição:
— Eu faço por eles mesmos,para que não sofram. Eu confio bastante na educação que estamos dando. Nunca penso em primeiro lugar que vão fotografar,o Joaquim na praia com os amigos,e sim que a praia com amigos numa certa hora é perigosa. Tô nem aí para paparazzi. Eles também não. Não quero que vivam num mundo tenso e pensem: “Não posso namorar fulana porque isso vai sair.” Que tenham uma vida o mais normal possível,já que não vai ser normal.
Ela acredita ser a que lida melhor com a notoriedade:
— É um pouco mais natural para mim. Apesar de ser diferente hoje,porque tem a internet e os haters,que falam o que querem e inventam. Antigamente,tudo o que eu lia tinha um fundo de verdade. Podiam ter aumentado e mexido,mas nascia de algum lugar. Hoje as notícias surgem do nada. É assustador. Mesmo assim estou bem acostumada. A gente não deixa misturar o babado. Vivemos as brigas,os momentos e as alegrias no privado. O que acontece em casa ninguém lá fora sabe. Não falamos tudo. Dessa forma,preservamos muita coisa,o máximo que podemos,sem estresse.
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