Viagens românticas por Monte Verde, cidades históricas e mais lugares perfeitos para casais

2024-10-20 HaiPress

Piscinas aquecidas com vista das montanhas do Mirante da Colyna,hotel e spa em Monte Verde — Foto: Divulgação/Mirante da Colyna

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 20/10/2024 - 00:01

Romance em Minas Gerais: Destinos Encantadores

Minas Gerais oferece cenários românticos em destinos como Monte Verde,com chalés charmosos e clima de montanha,e cidades históricas como Ouro Preto,inspirando casais com histórias de amor. No Sul de Minas,Poços de Caldas e o Circuito das Águas encantam com suas águas termais e hotéis-cassinos. Em Tiradentes,a Maria Fumaça proporciona uma viagem no tempo a bordo de uma locomotiva a vapor de 1881.

O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.

CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO

Passear de mãos dadas entre construções coloniais de cidades históricas,relaxar numa piscina com vista para as montanhas,curtir o friozinho num restaurante charmoso ou simplesmente andar de pedalinho num parque repleto de fontes. Esses são alguns dos exemplos que mostram que Minas Gerais é um destino perfeito para quem busca cenários românticos para uma viagem a dois.

Seja lua de mel,sejam viagens comemorativas,ou apenas uma escapada de fim de semana ao lado da alma gêmea,são diversas opções para roteiros românticas em território mineiro. Há os chalés “instagramáveis” de Monte Verde e também os balneários das cidades termais,sucesso entre os pombinhos desde muito tempo antes da invenção das redes sociais. E,se é para falar de gerações passadas de apaixonados,ainda é possível se inspirar no amor de Marília e Dirceu,vivo nas memórias das ruas em Ouro Preto e arredores.

Monte Verde

Localizado na Serra da Mantiqueira,o vilarejo de Monte Verde costuma ser chamado de “Suíça de Minas Gerais”. O apelido se justifica tanto pelos charmosos chalés enfileirados no centrinho urbano quanto pelo “clima de montanha”,ideal para fondue e taças de vinho — no último inverno,os termômetros chegaram a registrar -0,4°C.

Nos últimos anos,este distrito do município de Camanducaia,a cerca de 190 quilômetros de Belo Horizonte e quase colado à divisa com o estado de São Paulo,se consolidou como um dos destinos mais românticos não apenas de Minas Gerais,mas de todo o país. Visitantes costumam comparar com a paulista Campos do Jordão,com bem menos agito e afetação,como convém a um destino mineiro.

O coração do vilarejo é a Avenida Monte Verde e as ruas adjacentes,que reúnem grande variedade de restaurantes e bares com ambiente aconchegante e romântico,como o Alameda Suíça,apontado pela premiação Travellers’ Choice 2023,do site Trip Advisor,como o melhor restaurante na categoria “Para noite romântica” no Brasil. O centrinho também é repleto de lojas de chocolate artesanal,galerias de arte com aulas de pintura e gravura,empórios especializados em queijos e vinhos e muitas casas que oferecem “o melhor fondue” da região.

Para quem não dispensa bons cliques,Monte Verde tem opções “instagramáveis” como o Mirante do Aeroporto,o Cantinho do Doce e até mesmo o Celeiro,um shopping center a céu aberto formado apenas por casinhas coloridas e rústicas. Vale visitar também o Bosque Gato de Botas,ótimo lugar para piqueniques,e o Parque Oschin,com jardins,cachoeiras e restaurante alemão,espalhados em 50 mil metros quadrados.

O grande destaque do lugar,no entanto,é sua generosa oferta de pousadas e hotéis butique,quase sempre com um toque especial para viagens a dois,como o Mirante da Colyna Hotel e Spa,que oferece piscinas cobertas e aquecidas com vista privilegiada para as montanhas. Já o Hotel Meissner Hof,com sua capela de pedra e seu jardim de 30 mil metros quadrados,é bastante procurado para a realização de casamentos.

Mais Sul de Minas

Thermas Antônio Carlos,joia arquitetônica em Poços de Caldas — Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Enquanto Monte Verde ainda nem sonhava em ser o ímã de casais que é hoje,outros destinos do Sul de Minas já têm décadas atraindo viajantes apaixonados.

O primeiro casal famoso a se hospedar em Poços de Caldas,por exemplo,foi Dom Pedro II e Maria Leopoldina. O imperador e a imperatriz estiveram nesta estância hidromineral atrás das propriedades curativas de suas águas. Esse tesouro até hoje é o grande atrativo da cidade,que preserva o imponente Palace Hotel,com mais de 190 quartos e uma piscina de água sulfurosa,construído na época de ouro dos cassinos no Brasil,no começo do século XX. Do mesmo período é o prédio das Thermas Antônio Carlos,joia arquitetônica onde até hoje funciona um spa,programa ideal para casais em busca de momentos relaxantes.

Perto dali,outras 14 cidades formam o Circuito das Águas,região turística também famosa por seus antigos hotéis-cassinos. Os jardins,lagos (com barquinhos a remo e pedalinhos em forma de cisne),fontes e banhos termais dos parques de São Lourenço e Caxambu são consagradas opções de passeios em casal.

Cidades históricas

Entre as muitas histórias acontecidas em Ouro Preto,o amor entre um poeta inconfidente e a filha de um oficial do exército português sobreviveu ao tempo. Os versos de “Marília de Dirceu”,que Tomás Antônio Gonzaga teria escrito para sua noiva,Maria Doroteia Joaquina de Seixas,se tornaram um clássico da literatura e ainda inspiram casais apaixonados que visitam a cidade. Gonzaga e Maria Doroteia,como ensinam os livros de História,não ficaram juntos,já que ele foi degredado por participar da Inconfidência Mineira,e ela se retirou numa fazenda da família,permanecendo solteira. Mas hoje os restos mortais dos dois descansam lado a lado no Museu da Inconfidência,ponto de partida para roteiros inspirados na história de amor,que passa por pontos de interesse como a Casa de Gonzaga,de onde o poeta via sua amada passar; a Ponte Antônio Dias,também conhecida como Ponte dos Suspiros; e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

A cerca de 160 quilômetros dali,na charmosa Tiradentes,embarque numa viagem no tempo a bordo da Maria Fumaça,que liga a São João del Rei e na qual uma locomotiva a vapor de 1881 puxa os vagões por uma ferrovia de 13 quilômetros,inaugurada pelo próprio Dom Pedro II.

Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.
©direito autoral2009-2020European Financial Journal      Contate-nos   SiteMap