Mais recentes
-
Pacote fiscal gera crise interna na bancada do PT e desgasta relação do governo com PSOL
-
Ciência do Chope: pesquisa sobre copo ideal para cerveja surgiu em ida à piscina, conta professor
-
Protagonista da série 'Sutura', Humberto Morais fará nova novela de Rosane Svartman
-
Exoneração expõe insatisfação com esforços do governo Lula para frear crise sanitária em reservas indígenas
Bioeconomia é peça-chave para descarbonização e poderá valer US$ 30 trilhões em 2050, diz relatório
2024-09-12 HaiPress
Sessão na quarta reunião da Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB,na sigla em inglês),no Rio — Foto: Vinicius Neder
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 12/09/2024 - 06:00
Bioeconomia: Brasil lidera iniciativa global de US$30 trilhões.
A bioeconomia é essencial para a descarbonização e pode atingir US$ 30 trilhões em 2050. O relatório destaca a importância do setor,impulsionado por preocupações ambientais e de saúde. O Brasil lidera a iniciativa do G20 sobre bioeconomia,buscando princípios para orientar o comércio global e as relações diplomáticas. O financiamento do setor é viável,conforme apontado pelo estudo da NatureFinance e do Fórum Mundial de Bioeconomia.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
LEIA AQUI
A bioeconomia é peça-chave na transição para uma economia de baixo carbono e tem potencial para chegar 2050 movimentando US$ 30 trilhões por ano,sustenta o relatório “Financiando uma Bioeconomia Global Sustentável”,lançado nesta quinta-feira em evento no Jardim Botânico,no Rio.
Consenso: G20 aprova documento sobre bioeconomia,uma ‘conquista histórica’,diz o ItamaratyG20 no Brasil: Só 4% dos recursos para combater mudanças climáticas vão para agricultura e ações contra desmatamento
Citando dados do Fórum Mundial de Bioeconomia,o relatório ressalta que “a bioeconomia já é grande e cresce rapidamente”. O valor atual das atividades econômicas diretamente associadas a recursos naturais é estimado entre de US$ 4 trilhões a US$ 5 trilhões.
“Apesar das significativas lacunas e fragilidades dos dados,há evidências de que os principais motores de crescimento sejam as preocupações sobre o clima,o meio ambiente e a saúde – cada vez mais incorporadas nas preferências do mercado e no desenvolvimento de marcos regulatórios”,diz o relatório,elaborado pela entidade sem fins lucrativos suíça NatureFinance e pelo Fórum Mundial de Bioeconomia.
Veja quais são: Grupo de empresários do G20 entrega propostas ao presidente Lula
O documento foi proposto pelo governo brasileiro,para apoiar a Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB,que teve três dias de reunião esta semana,no Rio. O encontro terminou com um acordo em torno dos Princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia,documento publicado na quarta-feira e classificado como histórico pelo Itamaraty.
Iniciativa criada pelo Brasil
A GIB foi criada pelo Brasil,inserida no tema do desenvolvimento sustentável,uma das três prioridades do país na presidência temporária do G20,o grupo das maiores economias do mundo – as outras prioridades são o combate à fome e à pobreza e a reforma das instituições globais de governança.
O relatório da NatureFinance e do Fórum Mundial de Bioeconomia defende o estabelecimento de princípios comuns para nortear o tratamento da bioeconomia no comércio global,em instrumentos financeiros e nas relações diplomáticas. Essa recomendação foi seguida com a publicação do documento da GIB.
G20 no Brasil: Seminário discute a política industrial brasileira e sustentabilidade. Veja como foi o evento
O relatório divulgado nesta quinta-feira destaca ainda que “o financiamento da bioeconomia é totalmente possível,com base em uma grande variedade de instrumentos financeiros existentes”.