Lumina Capital, de Daniel Goldberg, capta novo fundo de US$ 1,2 bilhão

2024-09-04 HaiPress

Daniel Goldberg — Foto: Claudio Belli/Valor / Arquivo

RESUMO

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GERADO EM: 04/09/2024 - 06:00

Lumina Capital capta US$1,2 bi para investimentos no Brasil

A Lumina Capital,de Daniel Goldberg,concluiu a captação de um novo fundo de US$ 1,2 bilhão. O gestor tem investido em setores como distribuição de medicamentos e destaca oportunidades na inteligência artificial,vendo o Brasil como potencial centro de treinamento na área. Goldberg enfatiza a importância da regulação no setor de tecnologia para o país.

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A Lumina Capital,gestora de Daniel Goldberg,concluiu a captação de um segundo fundo de US$ 1,2 bilhão. O primeiro investimento do novo veículo da gestora de crédito e special situations deve ser anunciado em breve.

Há dois anos,a gestora do ex-sócio da Farallon para América Latina e ex-presidente do Morgan Stanley no Brasil realizou sua primeira captação. Na ocasião,também levantou US$ 1,2 bilhão,dividido entre uma estratégia de R$ 1,8 bilhão focada no Brasil e outra de US$ 700 milhões para investimentos no exterior.

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No ano passado,a gestora tornou-se investidora em negócios como a distribuidora de medicamentos Elfa e a Verde Asset,do gestor estrelado Luis Stuhlberger.

A Lumina faz segredo sobre os setores que tem olhado com mais atenção para futuros investimentos,mas Goldberg tem falado publicamente sobre a oportunidade representada pela inteligência artificial — e sobre o risco de o Brasil deixar essa oportunidade passar.

Na última sexta-feira,por exemplo,em um jantar com empresários durante seminário do grupo Esfera no Rio,o gestor e conselheiro do Nubank declarou o seguinte:

— O Brasil tem a chance de se tornar o centro de treinamento de inteligência artificial (em data centers) na América Latina. É o único país que reúne atributos como dimensões continentais,um sistema que funciona e energia em abundância. O Brasil terá uma superoferta de energia pelos próximos três,quatro anos... O que falta é uma regulação inteligente,acertar com as empresas de tecnologia o regime tarifário e evitar absurdos como o Judiciário querer que elas revelem o que têm dentro dos data centers — afirmou Goldberg,que é advogado de formação e foi secretário de Direito Econômico no governo Lula.

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