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‘Estômago 2 — O poderoso chef’ não empolga a crítica; saiba o motivo
2024-08-29 HaiPress
Cena de 'Estômago 2 — O poderoso chef' — Foto: Divulgação
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 29/08/2024 - 03:31
"Estômago 2: Sequência sem sabor desaponta críticos"
"Estômago 2 - O poderoso chef" desaponta críticos ao repetir fórmula do sucesso do primeiro filme. Sequência não inova e deixa sensação de prato requentado. João Miguel atua como coadjuvante em trama que mistura choque cultural e gastronomia,mas falha ao reciclar clichês. Parte na Itália é fraca e trilha sonora tenta evocar clássicos do cinema. O filme não consegue cativar,resultando em críticas negativas.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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“Estômago” (2007),de Marcos Jorge,se tornou uma das melhores e mais criativas comédias brasileiras deste século. Conta a história de Raimundo Nonato (João Miguel),um retirante nordestino que ao chegar em São Paulo descobre sua vocação para a culinária,utilizada tanto para seduzir uma prostituta glutona quanto para garantir sua sobrevivência na cadeia,onde ganhou o apelido de Alecrim. As duas histórias em tempos distintos se desenvolvem paralelamente até surgir a explicação para a razão do encarceramento daquele sujeito puro e de boa índole.
Veja lista: ‘Os 100 maiores filmes de todos os tempos’,segundo jornal britânico
Dezessete anos depois,o Alecrim de João Miguel retorna em “Estômago 2: o poderoso chef”,uma continuação que se limita a repetir a receita do anterior,deixando um amargo gosto de prato requentado. Até a estrutura temporal da narrativa é a mesma: vemos a chegada à cadeia brasileira de Dom Caroglio (Nicola Siri) e seu bando,sem saber o que levou à sua prisão,o que será contado paralelamente em flashback na trama italiana da história.
Se na cadeia o choque cultural e o elemento gastronômico ainda conseguem garantir algum lampejo cômico criativo,a parte na Itália é mal costurada,desinteressante e se limita a reciclar clichês de filmes de máfia. A trilha sonora de Giovanni Venosta e o recurso da câmera lenta voltam a evocar a referência à dobradinha Ennio Morricone-Sergio Leone de “Quando explode a vingança”,e Paulo Miklos é o destaque em um elenco que inexplicavelmente tem João Miguel subaproveitado como um coadjuvante de luxo.
Bonequinho dorme.